O único mal que precisamos temer

Na imensa obra de Chico Xavier, uma frase se destaca quando o assunto é o medo: ‘o único mal a temer é aquele que ainda existe dentro de nós’. Em outras palavras, quando alcançamos esse patamar de autoconhecimento, todos os desafios são encarados com gratidão.

O único mal que precisamos temer

Pois enquanto seres imateriais, em uma roupagem física, passamos a ter a consciência da transitoriedade dessa existência. Mas somos eternos. E essa imortalidade nos conforta o coração diante as ameaças naturais, aquelas que não procuramos com nossas próprias mãos.

Em outras palavras, viemos nos curando de questões de vidas passadas, revivendo situações semelhantes. Entretanto, ao tentar cortar caminhos em nossa trajetória, principalmente em busca dos nossos sonhos, acabamos causando ainda mais feridas a nós mesmos. Ou seja, atitudes que resultam em desafios criados exclusivamente nesta vida.

Confiança

Independente da religião, ou até mesmo de ter uma, precisamos estar conscientes da retidão dos nossos passos. Assim, caminhando com a firmeza que estamos desempenhando o bem maior, aquela que cura as nossas feridas e contribui para a evolução de quem amamos e da humanidade.

Quando temos essa serenidade de estarmos no caminho certo, não há o que temer. Estaremos escolhendo nossas companhias pessoais, sejam elas encarnadas ou desencarnadas.

Nada erra de endereço

Em conclusão: passamos o que precisamos passar, de acordo com as questões que ainda nos trazem ao plano físico. Por isso, quando estamos recheados no bem, não há o que temer.

Mais do que fé, um autoconhecimento. Quando esse patamar se torna em uma constante, alcançamos, de fato, a vida espiritual enquanto ainda na matéria. Uma consciência que nos garante degraus importantíssimos na evolução do ser. Pois seremos capazes de caminhar pela Terra com a consciência da vida eterna, que é imaterial, sentindo o poder de sermos autores da nossa própria história.