Tristeza: porque a dor parece se repetir

Por que, vez ou outra, a tristeza vez nos visitar com o sabor de algo repetido? Por que temos essa sensação que falta agirmos diferente para que algumas questões não mais nos incomode?

Tristeza: porque a dor parece se repetir

Uma tocante frase da monja budista Pema Chodron nos acolhe diante dessa questão: ‘nada vai embora até que a lição tenha sido aprendida’. Afinal, se algo se repete, ainda existe um aprendizado que não foi, de todo, assimilado pela nossa alma, aprendiz e em sala de aula (a Terra).

Em outras palavras: em vários momentos, preferimos não aprender, por diversas razões (uma delas por simplesmente estarmos na zona de conforto), e o universo retorna novamente com aquela aula. Com um conteúdo, quase sempre, que liga as existências carnais anteriores, nos ensina o Espiritismo.

Consciência e sentimentos

Pois, sem a expansão da consciência, com a apuração dos sentimentos, não vamos sair do lugar. E, de fato, permanecemos imóveis por acreditar que já fizemos muito ou que não precisamos nada mais fazer. Quando, na verdade, cada dia é um convite sincero para revitalizar os bons sentimentos.

Mas também pegar na enxada para transformar, no sistema de plantio e colheita, os sentimentos danosos. Ou seja, que causa densidade, nos afastando da leveza da existência. Assim, nos afastando ainda mais da humildade e humanidade, a maneira sã de viver e conviver.

O bom combate

Em conclusão: não estamos em um campo de batalha, mas sim em uma escola com o aprendizado interior. Ou seja, mudaremos tão somente nós mesmos, sem que precisamos interferir no livre-arbítrio de ninguém e nem prejudicar a qualquer irmão.

O despertar ocorre, ricamente, de dentro para fora, apenas como luz, conhecimento e autoconhecimento. Com a matéria sendo apenas uma ferramenta, e nunca o objetivo final. Quanto mais acumulamos matéria, mais distante estaremos da essência do espírito.