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Quando nos decepcionamos com os outros
Talvez não exista sequer uma pessoa que não se decepcionou com alguém ao longo da vida. Mas o que esse sentimento revela sobre nossos mesmos?
Quando nos decepcionamos com os outros
Chico Xavier observou em sua obra que não devemos exigir ‘dos outros qualidades que ainda não possui’. Ou seja, não apenas qualidades que os outros não alcançaram e não que nós mesmos não alcançamos. Pois quem realmente está em processo evolutivo, não aponta o dedo para ninguém.
Afinal, somos seres únicos, com desafios intransferíveis. Portanto, cada um terá um tempo particular para lidar com cada questão. Quando esquecemos da gente para querer falar sobre a maneira que o outro escolhe caminhar, perdemos energia preciosa para nosso autoconhecimento.
O jeito de ajudar
Precisamos auxiliar sem desejar nada em troca. Pois esse é o verdadeiro sentido da ajuda. E esse comportamento vale para qualquer outra área da nossa vida. Pois temos apenas controle, e olhe lá, sobre as nossas atitudes, podendo estender a mão e aconselhar o outro, mas sem carregar a dor.
Se resolvemos carregar a dor, principalmente quando o outro não segue o que dizemos e não melhora, estamos atraindo uma energia que não nos pertence. E isso não se trata de falta de compaixão e sim do livre-arbítrio de cada um, o que nem Deus interfere.
Consciência
Em conclusão: precisamos alcançar a consciência tranquila de ajudar, mas sem desejar nada em troca. O coração aberto, sereno, mesmo diante da vivência intransferível da dor de quem amamos, que irá nos conectar diretamente com o Criador.
Quem está realmente compromissado com sua evolução, não tem tempo de exigir nada de ninguém. Apenas ajudar, exercer o amor divino, através da compaixão, reconhecendo a necessidade de aprender até mesmo quando o outro está cumprindo uma etapa que (talvez) já passamos por ela.