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Angústia: quando sentimos fora do eixo do mundo
Quando mais de uma área em nossa vida não vai bem, passamos a nos culpar, tentando encontrar possíveis erros que nos levaram até aquele momento de pensamentos difusos. Mas será que estamos avaliando de maneira correta toda a situação?
Angústia: quando sentimos fora do eixo do mundo
Sentir-se fora do eixo do mundo não é motivo para desespero. Pode até ser uma enorme qualidade, quando estamos em equilíbrio do ser. Em outras palavras, com a saúde mental preservada, sabendo lidar com os inúmeros desafios do dia a dia.
Porque geralmente desenvolvemos algum transtorno de ansiedade, ou até mesmo a Depressão, quando em algum momento nos descuidamos de nós mesmos. Tristeza e todos os seus sentimentos adjacentes são comuns, mas são passageiros quando temos consciência de que tudo passa – seja através do tempo ou da resiliência do ser.
Não se comparar
Talvez a angústia de muitos – ou todos – esteja encravada justamente no ato de se comparar. Aliás, com as redes sociais, parece impossível não alimentar esse sentimento, que abre portas para tantos outros, a exemplo da culpa.
Mas precisamos recordar que nossa trajetória é individual e intransferível. Somos espíritos em busca de evolução e não de disputas, para ver quem consegue mais. Pelo contrário: estamos desconstruindo ‘verdades’ que se fortaleceram tanto ao longo da nossa caminhada que hoje nos impedem de viver a simplicidade, que nos leva à leveza de alma.
Ser você mesmo
Estamos na Terra para evoluirmos como humanos, por isso as relações – da amizade ao amor – devem acontecer de maneira fraterna. Com a certeza de que tudo para sempre será passageiro, mas a nossa identidade permanece, junto com nosso conhecimento e a capacidade de amar.
Portanto, quanto mais quisermos seguir os passos de uma pessoa, ao invés de nos inspirar em tal figura, mais perderemos nós mesmos. E esse é o maior infortúnio que podemos experimentar na maior de todas as escolas, a Terra.