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Frustração e medo: o papel da comparação
Por que sentimos tanto medo e frustração na sociedade moderna, na era da circulação farta e fácil? Qual o papel da comparação na maneira que estamos lidando com nossos conflitos?
Frustração e medo: o papel da comparação
Em ‘O Livro da Vida’, o escritor indiano Jiddu Krishnamurti ressalta que ‘a comparação cria frustração, só encoraja a inveja e é chamada de competição. Como outras formas de persuasão, a comparação impede a aprendizagem e gera medo‘.
Em outras palavras, se não nos vermos como em uma corrida que para vencermos, o outro precisa perder, estaremos alcançado a evolução. E mais: a caminhada é apenas nossa. Podemos e devemos nos inspirar, mas não acreditar que precisamos ser iguais ou superiores, em conquistas, principalmente as materiais, que os demais.
Não há receita
Existem inúmeros vídeos, textos e livros sobre tal assunto, mas apenas nosso coração – depois de adquirir o conhecimento – irá decidir. Ou seja, somente nós podemos sentir – e se adaptar – para lidar com a situação única e intransferível pela qual estamos passando.
Por isso, não é possível acreditar se estamos menos ou mais atrasados que fulano que admiramos e diariamente acompanhamos pelas redes sociais. Afinal, quantos choros e dias de tristezas absolutas se tornam públicos?
Missões únicas
Em conclusão: somos espíritos, em mais um projeto de encarnação, com missões particulares. Existem inúmeros espíritos evoluídos, com talento exponencial, que não estarão atuando profissionalmente.
E sim, nesse momento, aprendendo algo interior – talvez a capacidade de amar, de se doar a uma pessoa necessitada de amparo – para encontrar a cura para a ferida que ainda lateja em sua alma. Ou seja: devemos sim caminhar juntos no sentindo de nos inspirar, mas os passos nunca deixarão de ser individuais, com pontos de partida e chegada distintos.